quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Karameikos: "A Cerimônia da Fenda"

Traladaranos nativos têm um ritual chamado ‘A Cerimônia da Fenda’, uma das mais importantes características de Karameikos. Moradores de Mirros – conhecida como Marilenev, no inicio de tal tradição – desenvolveram esse costume séculos antes de Thyatis conquistar Traladara. Desde aquela época, graças ao avançado comércio com comunidades das ilhas, o culto espalhou-se pelas regiões.
Quando um jovem Karameikano se aproxima da maturidade, ele, ou seus pais, decide realizar a cerimônia. Para tanto, é feito um banquete de celebração com os familiares e líderes da vila. Seus pais vestem seu filho solenemente – que permanece quieto perante eles – e depois abrem uma fenda na base da capa do jovem como sinal de que agora ele é um pobre viajante.
A partir de então, o jovem deixa de ser considerado um membro da família, passando à condição de amigo, e deverá, então, sair pelo mundo, vivendo sozinho até que sua família conclua que conseguiu provar seu valor para pertencer ao clã.
Geralmente, ficar longe da família por anos, vivendo grandes aventuras ou executando atividades comerciais, demonstra que o filho pode prosperar sem auxílio e, ao chegar a essa conclusão, seus pais o convidam para outro jantar, presenteando-o com uma peça de vestuário com o símbolo da família ou a cota de armas do clã. O jovem, agora considerado adulto, é integrado novamente à família.
Todos os rapazes entre 14 e 19 anos participam da Cerimônia da Fenda (Geralmente, o jovem toma a iniciativa, já que é constrangedor esperar que seus pais o façam). As moças não são abordadas pelos pais, mas podem insistir em tomar parte na cerimônia – aquela que assim agir, vivendo longe de sua família por alguns anos, torna-se merecedora de todo respeito.
Quando os Thyatianos vieram para Karameikos, apreciaram a Cerimônia da Fenda e acabaram adotando-a, pois, dessa forma, separavam os filhos corajosos daqueles considerados parasitas, mantendo uma forte linhagem.
Um jovem, proveniente de uma família nobre e que passou por esse ritual, não poderá utilizar seus títulos até que seja convidado a retornar ao clã. Essa cerimônia é um costume estritamente humano, não adotado por outras raças.

Nikolai Aksel: O bárbaro de Darokin

Nicolai Aksel, 19 anos, filho de Dhakt Aksel, morador da cidade de Brujeresth na República de Darokin, taverneiro. Trabalhava na Taverna do Mato Seco. O dono da taverna era seu tio de segundo grau Odth. Nicolai tinha uma mulher que se chamava Hanna e uma filha que se chamava Nery. Vivia insatisfeito com o serviço, era jovem, porém bem responsável apesar de ser um jovem bem zangado e antipático, era muito prestativo com os mais necessitados. Brigava freqüentemente com os clientes sendo eles cavaleiros, anãos, elfos, muitas raças e classes diferentes. O cliente podia ter 2 metros que ele partia para dentro sem pensar para manter a ordem. Era um rapaz muito mal humorado e foi jurado de morte várias vezes. Mas, apesar de todo seu mau humor ele trabalhava para poder sustentar sua filha que ele tanto amava, Nery de seis anos, que por praga do destino adoeceu. Uma doença muito grave e fatal. Nicolai ficou louco, precisava de dinheiro para levá-la para outra cidade para receber os cuidados adequados. Então foi até Odth pediu um empréstimo, mas seu tio negou dizendo que tinha que pagar a nova safra de vinho que vinha de outro reino. Ele ficou louco. Naquela mesma noite, num ato inconseqüente foi até a Taverna para furtar o dinheiro de seu tio e fugir da cidade. Mas seu tio que já desconfiava de um ato deste tipo dormiu na taverna. Quando Nicolai chegou seu tio lhe surpreendeu com um golpe que o desmaiou, quando acordou estava em um navio. Naquela cidade todos os ladrões eram levados para uma prisão tenebrosa no meio do nada. A prisão de Aktut. Nicolai chegou à prisão com 19 anos. No primeiro ano conheceu um simpático senhor de idade, Um velho bárbaro que foi preso por assassinar seu general que deu em cima de sua mulher. Era um dos mais competentes e bravos homens do exército da ‘Garra do Dragão Vermelho’. O velho homem ouviu a historia do jovem Aksel e se comoveu decidindo ensinar-lhe tudo que sabia. Usar espadas, machados, se defender com os braços. O rapaz passou 10 anos na prisão. O velho que havia lhe ensinado tudo, no mesmo dia que o agora já homem Aksel deixava a prisão de Aktut, faleceu. Aksel havia se tornado um grande guerreiro bárbaro. Um homem forte de aspecto ranzinza pouco mais de 1,75 m., careca com uma longa barba e olhos cor de fogo. Saiu da prisão com a missão de voltar para casa e derrubar qualquer um que se pusera em seu caminho. Aksel não tinha dinheiro. Mas com alguns furtos e assassinatos conseguiu dinheiro e algumas armas, pegou uma embarcação e apenas com uma espada de duas mãos se lançou ao mar com os passageiros que variavam entre donzelas, prostitutas, guerreiros ferreiros e muitos outros de classe baixa e sem mesmo saber para onde ia, levou sua bravura e o sonho de voltar para casa.